SÃO JOÃO CALÁBRIA E OS LEIGOS

Desde o início da Obra, o relacionamento do Fundador com os leigos foi muito intenso.

Muitos leigos se uniram ao Padre Calábria. Ele lhes confiava tarefas de responsabilidade e de confiança, tanto na educação e formação dos meninos órfãos e abandonados, quanto na condução da própria Obra que o Senhor fundou por meio dele, e que ele queria como uma família, onde todos se amam como irmãos.

Alguns destes leigos, como o Ir. Francisco Perez, se consagraram na vida religiosa na Congregação como Irmãos, mas vários deles permaneceram leigos, ajudando, animando e apoiando as atividades e a vida da Obra. Padre Calábria procurou sempre conscientizar os leigos sobre a sua vocação e missão, recomendando a eles o compromisso da santidade, vocação de todos.

A partir da Segunda Guerra mundial, Padre Calábria começou a dirigir suas atenções, seus escritos, seus sofrimentos e suas preces em favor da Igreja Católica e das Igrejas separadas, convocando a todos os batizados a uma renovação, a um compromisso mais coerente com o seu batismo e a uma comunhão bem mais profunda entre si e com Cristo.

Aos leigos que, por qualquer motivo, passassem por suas casas ou entrassem em contato com ele, não cessava de indicar a grandeza de sua vocação e os animava todos à santidade, que é união com Deus, realização da sua vontade e, por isso mesmo, compromisso sério no seio da sociedade humana: família, trabalho, política, negócios, medicina, educação... para criar um mundo novo, o mundo de Deus.

Hoje os leigos estão presentes na Obra de muitas formas: Irmãs e Irmãos Externos; Grupos de Leigos Calabrianos; Ex-Seminaristas; Alunos e Colaboradores. São pessoas que sentimos mais próximos de nós, de nosso coração, porque vivem nossos mesmos ideais, que consideram a Obra um prolongamento de seu lar e vibram com a Espiritualidade Calabriana.

Para saber mais sobre os leigos acesse: LEIGOS CALABRIANOS

GECCHELE, Caetano. São João Calábria e os Leigos. Edição Jul/Ago/Set , p. 14. Porto Alegre: A PONTE, 2016.